A dengue é uma arbovirose, doença causada por vírus transmitidos por artrópodes, cujo vetor no Brasil é o mosquito Aedes aegypti. Esse inseto, conhecido como "odioso do Egito", transmite quatro tipos de vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4), cada um com material genético próprio. Desde a primeira epidemia registrada em Boa Vista (RR) em 1981-1982, a dengue se tornou um problema de saúde pública, com epidemias recorrentes principalmente no verão, favorecidas pela urbanização, saneamento precário e mudanças climáticas.
Sintomas e Fatores de Risco
A dengue é caracterizada por febre alta (entre 39°C e 40°C) e sintomas como dor de cabeça, dores musculares, nas articulações e atrás dos olhos, além de prostração. Em casos mais graves, surgem sinais de alarme que incluem dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento de mucosas e queda na pressão arterial. Indivíduos mais velhos e pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, estão mais suscetíveis a complicações severas, que podem levar ao óbito se não tratadas adequadamente.
Transmissão
A principal forma de transmissão é através da picada da fêmea do Aedes aegypti infectada. Raramente, a dengue pode ser transmitida de mãe para filho durante a gestação ou por transfusão de sangue.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico da dengue é geralmente clínico, baseado nos sintomas, mas exames laboratoriais podem confirmar a presença do vírus ou anticorpos. O tratamento consiste na reposição de líquidos e repouso. Em casa, é fundamental ingerir bastante água, evitar automedicação e procurar atendimento médico em caso de sintomas graves. Ainda não há tratamento específico para a doença, mas a vacina contra dengue foi recentemente incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS), sendo uma grande aliada na prevenção.
Prevenção
A prevenção da dengue depende de medidas para evitar a proliferação do Aedes aegypti, como eliminar focos de água parada, onde o mosquito se reproduz. Com a inclusão da vacina no SUS, temos uma nova ferramenta para reduzir os casos e complicações da doença.
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Fonte: Ministério da Saúde